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23 de mai. de 2011

E pra ser mais chique ainda...

... não faça fofoca (ou pelo menos, tente não fazer).

Great people talk about ideas,
Average people talk about things,
Small people talk about other people.

Fonte desconhecida.

Ser Chique Sempre

Esse texto tira as palavras da minha boca. Já havia lido há tempos, mas ultimamente tem feito mais sentido do que nunca.


Ser Chique Sempre


Por Glória Kalil


"Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo
 carro Italiano.
O que faz uma  pessoa chique, não é o que essa pessoa tem,

mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.


Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é não parar na faixa de pedestre.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às
pessoas que estão no elevador.

É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer,

ainda que você seja o homenageado da noite!

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo,

de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar,
 na mesma forma de energia.
Portanto,
 não gaste sua energia com o que não tem valor,
não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar
e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!


Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos!"

Na Itália...

...vi um menino fazendo voar avião de papel.

17 de mai. de 2011

Incentivo à arte

Hoje fui no Museu Picasso em Barcelona. Um museu quase inteiramente dedicado ao artista, que viveu bons anos nessa cidade. Lá pude ver quadros do pintor desde o início da sua vida até o final dela. Haviam quadros de Picasso desde seus 9 anos. Com essa idade ele já apresentava trabalhos muito lindos. Totalmente diferente do estilo que o fez famoso, mas quadros de uma perfeição incrível para a sua idade. Desde cedo ele se destacou entre os artistas de Barcelona, tanto que, aos 15 anos de idade, concorreu com vários artistas renomados da época em um concurso local.

Fiquei chocada com a idade com que ele começou a pintar, e a pintar tão bem! Eu e a minha mãe inclusive comentamos que não conseguimos imaginar um jovem de 15 anos hoje em dia pintando paisagens e mais paisagens. E isso me fez lembrar o meu tempo de colégio, em que o incentivo à arte era tão pouco. Fazíamos algumas pinturas, colagens, coisas assim, até mais ou menos a quarta série. E depois disso? Temos que começar a estudar história, ciências, física, biologia, matemática, etc.

E o incentivo à outras artes, como a poesia? Será que ainda existem os concursos de poesia que havia no Dohms para os alunos mais novos? Na terceira série do ensino básico participei, e tirei terceiro lugar. Fiquei tão feliz! Foi quando eu comecei a gostar de poesia. Mas por que depois que entramos no ensino fundamental o incentivo é quase zero? Havia uma tentativa (eu acho), que na verdade era quase inútil. Aprendíamos Álvares de Azevedo e Camões nas aulas de literatura no ensino médio. Alguém entendia alguma coisa? Quase nada.

E de repente a obrigação de entender todas as poesias que poderiam cair no vestibular tornou tudo tão chato.

Ainda bem que a poesia desobrigada, a arte sem compromisso, me fez gostar de tudo novamente.

A arte liberta

13 de mai. de 2011

Eu odeio excursões


Deixo aqui registrado o meu desgosto por excursões e grupos de turistas.

Há dois dias atrás resolvemos visitar a cidade de Brugges, na Bélgica, com uma empresa de turismo aqui de Paris. O ônibus sairia de Paris às 7h da manhã, com volta prevista para 19h (o detalhe: chegada em Paris às 19h, e não saída de Brugges às 19h).

Porém, para chegar até Brugges, o ônibus leva em torno de 4h. Ida e volta: 8h de ônibus. Tempo em Brugges: em torno de 3h.

Almocei, vi a igreja e comprei um chocolate. E depois tive que correr pra pegar o ônibus da volta. Triste, uma cidade tão linda, poderia passar o dia inteiro lá.

10 de mai. de 2011

Minhas observações sobre o estilo dos franceses (2)

10) Elas não usam brinco. Ou pelo menos não usam brincos compridos e chamativos. No máximo uma bolinha, um brilhante, um pingente pequeno.

Hoje em Paris vi uma menina que parecia muito brasileira: cabelos compridos, mechas loiras, chapinha e brincos dourados compridos. O namorado também parecia brasileiro: pólo listrada. Me chamou atenção os brincos da menina, fazia tempo que não via aqui pela França. Aliás, deixei todos os meus no Brasil e acho que não vou conseguir voltar a usá-los novamente.

Na estação de trem Saint-Charles

Todo viajante tem histórias para contar. Não adianta, nunca vamos acertar todas as programações, e sempre algo vai sair de uma maneira inesperada. Dessa vez foi comigo, minha mãe e a amiga dela, Tânia, num passeio que não poderia dar errado. 
Como eu era a “guia turística” do grupo (já havia visitado as cidades que passaríamos nos primeiros dias), resolvi levar as meninas a Aix en Provence. Pensei em fazer um passeio no início da noite, com direito a uma janta em alguma pizzaria quando escurecesse. As opções de transporte de Marseille até Aix eram ônibus ou trem. Como na volta já estaria tarde, pensei que talvez seria melhor ir de trem, já que o horário seria fixo e não precisaríamos esperar na parada de ônibus até o ônibus da noite chegar. 
Oba, tudo certo, o trem chegaria às 20h05. Quando olhamos na tela com os horários e as plataformas em que deveríamos nos posicionar, surpresa: um atraso de 20 minutos. Tudo bem, menos 20 minutos em Aix. Passado alguns minutos, a tela muda para “atraso de 30 minutos”. Já começamos a ficar com receio de ficar pouco tempo em Aix, já que a passagem de volta já estava comprada para aproximadamente 22h. Mas felizmente o trem chega com um atraso de mais ou menos 20 minutos. O único problema foi que, quando entramos no vagão, o trem não saía do lugar! Estávamos nós três e mais uma francesa no primeiro vagão, achando aquilo muito estranho. Passaram mais alguns 20 minutos e o trem começa a andar bem devagarinho. Tânia brinca: deve estar indo pra garagem.
E não é que estava mesmo? Após andar uns 2 minutos bem devagarinho, o trem pára no meio do nada, e desliga as luzes. E agora? As luzes ligam-se novamente. Passam dois homens por nós, funcionários da estação de trem, olham pra gente, dizem algumas palavras e saem com um sorriso sarcástico no rosto. Mas ainda como todo turista perdido, pensamos que talvez o trem começaria a andar novamente. Esperamos mais alguns minutos. Minha mãe então decide ir no banheiro, e para a nossa surpresa, não havia ninguém nos outros vagões. Ninguém! Agora sim, estávamos na garagem da estação de trem Saint-Charles. Começamos a andar pelos vagões à procura de alguém que pudesse nos explicar o que havia acontecido. A francesa também já estava preocupada e começa a nos seguir. Decidimos então sair do trem (ainda bem que as portas abriam) e falar com algum funcionário da estação de trem que andava por ali. Ele nos aconselha voltar à estação caminhando pelo meio dos trilhos. E lá vamos nós. Quase uma hora depois da hora que o trem deveria ter saído, chegamos à estação de Marseille novamente!
É, melhor ficarmos por Marseille essa noite mesmo.
P.S.: Conseguimos reembolso, mas até agora não sabemos o que aconteceu.


9 de mai. de 2011

Linha tênue

Às vezes
um reflexo na janela nos impede de ver o que há do outro lado.

Às vezes,
o reflexo de nós mesmos nos impede de ver o que há dentro de nós.