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29 de mar. de 2011

Sobre o ato de escrever

Nunca tive o sonho de ser escritora, muito menos tive a vontade de fazer jornalismo. Acredito que eu nunca havia parado para escrever um texto sobre um assunto qualquer até eu criar o blog. Claro que trabalhos da faculdade, ou as padronizadas redações do vestibular, muito escrevi. Mas sempre havia alguém por trás que iria me corrigir, as vírgulas, a pontuação, a introdução, desenvolvimento, conclusão.

Precisei chegar tão longe para descobrir a nobreza da escrita. Seguindo conselhos do Thomaz, comecei a escrever aquilo que eu sentia. Quando eu me sentia mal, bastavam alguns minutos de escrita que as dores saiam de mim em forma de palavras. E elas não só saiam, elas também se fixavam na tela do computador, esclarecendo todos meus anseios e livrando-me deles dessa forma.

O mesmo acontece com as coisas positivas que eu vivo. Quando as compartilho, fico feliz por receber comentários dos meus amigos e família, sei que então toquei eles de alguma maneira e pude proporcionar um pequeno instante do que eu vivo e penso. Fico mais feliz ainda quando sei que fiz alguém refletir comigo sobre determinado assunto.

Por mais que escrever seja um ato solitário, como me sinto mais completa quando compartilho meus textos.

E assim vou indo, aos poucos me descobrindo.

3 comentários:

Anônimo disse...

muito legal parambéns vc é muito criativa
bia aqui

Beatriz disse...

Obrigada, anônimo, mas também é possível colocar o nome sem ter conta do google! Bjs.

Guilherme disse...

Bea, tu sabe que de vez em quando eu começo a escrever sobre coisas que me surgem na mente, consigo esvaziar anseios, expressar e relembrar posteriormente boas sensações, afastar aquilo que me prejudica e retomar boas lembranças..Faz bem para a mente..